Da janela o vento, move o vento, dá a ele o movimento... Chora a
rosa na breve
alvorada, no orvalho que sobre o vermelho se consagrou.
Ludibria o rapaz, tenro, tenso, a esmo (mesmo). Dicionário deitado, céu
estrelado e contente, sorri
tão sorridente...
Sorri por fora, com as borboletas, distantes e
por aí.
Da coberta, de esfarrapar e cerzir, fez-se o
lenço, de umedecer com líquido salgado e algoz. Fez-se
a solitude, a ausência, pois.
Tinha cá pra mim que viagem era prazer do bom...
Nem subterfúgio, nem amor, malgrado tudo. A máquina,
ali,
ao léu no marfim - e então não tão
ao léu -, logo corteja a saudade, imensa.
E nem de longe desconfia...
Letícia Ribas Sugai
quarta-feira, 15 de julho de 2009
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