Quando ele diz valentão
Erossedentos seus olhos negros se atentam no portão
As mãos frias apelam para uma maçã
Fazendo chover a água de sal
Que já não pode mais uma ansiã
O vento quebra costelas
O sopro do som anuncia
A chegada das caravelas
Que flui tanto como arrepia
A vez era lânguida, os olhos de Madame
Como saber se era charme
Se seu cabelo era palha
Inofensiva a cara valha
Pois se sobre as águas
Inflamou-se feito lacrainha
Dizendo a mesma ladainha
E a chamar seus companheiros mágoas
Ninguém há de impedir
A sua trilha já chegou
Agora ele há de ferir
Assim como indagou
Da dama destrambelhada que parecia
Dali saia à escuridão que prevalecia
A tão famosa cavaleiria desordeira
Do então chamado Conde de Montecaveira
Por CMC.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
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adorei. Denise
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